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O uso do programa ID Jovem mensurado pela Teoria Inter-Organizacional

Por: Luiz Gustavo Pires



Olá queridxs, que prazer tê-los de volta! E para você que chegou hoje por aqui, seja muito bem-vindx e espero que goste, tudo foi e está sendo feito com muita dedicação.

Hoje vamos falar um pouco sobre a teoria inter-organizacional, trazendo um recorte para o uso do programa de políticas públicas o ID Jovem. Para começar, vamos entender um pouquinho sobre cada uma dessas coisas.

A teoria inter-organizacional é uma das teorias utilizada por RP'S em função administrativa do exercício da profissão. Com ela, podemos por exemplo, avaliar as atitudes dos públicos, identificar políticas e executar um programa de ação e comunicação.

"Relações Públicas é uma função administrativa [...] ora informando e guiando a opinião pública, ora pesquisando-a e deixando-se por ela guiar". (CHILDS,1964)

Na prática, dentro desta função, cabe à RP produzir:

  • Pesquisas

  • Auditorias

  • Participação programada

  • Implementação e avaliação de resultados

Já o ID Jovem é um benefício concedido à jovens de 15 a 29 anos e 11 meses, e viabiliza o acesso a ambientes de lazer, esportivos, culturais e também em transportes coletivos interestaduais disposto pelo decreto 8.537/2015 e pelo Estatuto da Juventude - Lei 12.852/2013.

Você precisa ter renda de até 2 salários mínimos, ter cadastro no CadÚnico (Cadastro Único) e possuir o NIS (Número de Inscrição Social) caso você já tenha trabalhado e tenha registro na carteira, você possui o PIS, que é o mesmo número. ;) #ficaadica

A ideia trazida a partir da união deste programa, com a teoria inter-organizacional, foi fazer uma rasa mensuração de como anda esse acesso perante os jovens de baixa renda e quais formas o público propõe para que seja uma medida mais efetiva, para tanto, foram coletadas informações de diversos pontos da cidade de São Paulo e região metropolitana.

Com base nisso, foi elaborado um questionário na plataforma Google Docs (Drive), para a realização da pesquisa.

Os elementos para as questões foi baseado em renda familiar, gênero, conhecimento sobre o programa e idade.

  • Idade: 15-17 (14,3%); 18-22 (61,9%); 19-25 (28,6%) e 26-29 (0%)

  • Dentre estes, 33,3% não conhece o programa e 66,7% conhece o programa

  • 66,7% do público que respondeu é composto por mulheres cis, 28,6% homem cis e 4,8% não-binário

  • 47,6% do público tem a renda composta por mais de 3 salários mínimos (o que isenta o benefício)

A resposta para a pergunta "Você tem sugestões para o programa?" foram questionadoras quanto ao acesso eficaz, pois muitos entrevistados disseram que o acesso ainda é limitado, a divulgação não é positiva, que mais lugares passem a ser parceiro deste benefício etc.

E a outra questão foi "De que forma este programa já te beneficiou?" E 61% respondeu que foi em atividades culturais, bem como, cinema, shows e teatro. E 32% com viagens interestaduais. Fazendo uma breve avaliação sobre os resultados, cabe à nós, Relações Públicas refletir de que forma esse programa chega até as pessoas, e viabilizar maiores e melhores canais de comunicação para seu público e potenciais usuários do programa.

De forma a ser algo evidenciado pelo governo e Secretaria de Cultura e Direitos Humanos, que haja mais efetivação em seu uso, por exemplo por limitar apenas dois passaportes de viagem para cada ônibus, o que implica e muito nas férias, por exemplo.

De forma geral, nosso resultado não foi tão positivo, mas com questões que podem ser melhoradas.

Obrigadx!

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